A Epagri vai receber 80.000 € como taxa pela exclusividade do direito de explorar o cultivar SCS426 Venice. Além disso, a Epagri vai receber royalties de até 1% das vendas líquidas dos frutos da Venice, que serão pagos enquanto o contrato estiver em vigência. “O volume de frutas que essas empresas produzirão deverá ser alto, pois vai atender às demandas dos mercados dos países europeus. Portanto, em alguns anos, a Epagri vai receber valores bem significativos”, prevê Renato Luis Vieira, gerente da Estação Experimental da Epagri em Caçador (EECD), unidade de pesquisa que abriga o programa de melhoramento genético da macieira.
Melhoramento genético
No início de 2019 a Epagri já havia conquistado os direitos para recolher royalties sobre a venda da maçã SCS417 Monalisa nos 23 países que compõem a União Europeia. Assim, quem plantar e vender a maçã Monalisa naquele continente paga para a Epagri um percentual calculado sobre o valor comercializado.
Tanto a Monalisa quanto a Venice são resultado do programa de melhoramento genético da macieira da Epagri, que já registrou 20 cultivares. Cada cultivar é desenvolvido ao longo de mais de uma década de cruzamentos, que buscam destacar características desejadas, como crocância, cor e formato dos frutos, resistência a doenças e pragas, período de cultivo, entre outros. A Epagri é a única instituição no Brasil que faz melhoramento genético de macieira.
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