Os dados de estatística da CEASA/SC - Unidade São José, comprovam que há uma tendência no aumento do consumo de hortifrutigranjeiros, devido principalmente aos cuidados com a saúde. Nesse contexto observam-se grandes mudanças nos hábitos e nas razões para consumo de hortifrutigranjeiros convencionais e orgânicos nas cidades da Grande Florianópolis – SC e por todo o Estado de Santa Catarina.
O consumo de frutas e hortaliças na região Sul está acima do índice nacional (24,1%), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) mostram que as capitais da região Sul estão entre as dez cidades que mais consomem frutas e hortaliças. Florianópolis, com 35%, é a cidade com o melhor índice em todo país, seguida de Curitiba (30%) e Porto Alegre (29%).
O consumidor está mais atento na hora de comprar seus alimentos, optando por produtos típicos de cada época diminuindo assim o impacto no orçamento financeiro familiar. Verificando o gráfico acima, percebemos o aumento da comercialização na CEASA/SC de 7,85% de hortaliças e de 33,36 % de frutas se comparado o 1º semestre de 2014 com o 1º semestre de 2015. Porém a pesquisa constatou uma queda de 20,48% no consumo de tomate e cebola (no gráfico se enquadra como Fruto), devido principalmente a pouca oferta e altos preços.
Outro dado interessante, foi o aumento médio de 18,62 % no preço médio por kg praticados na CEASA/SC, comparando o 1º semestre de 2014 com o 1º semestre de 2015, foi comercializado o preço médio de frutas, verduras e hortaliças de R$ 1,45 por kg em 2014 e R$ 1,72 por kg em 2015, números que comprovam o impacto dos preços na elevação da inflação calculada pelo IBGE.
Mesmo com cenário não favorável nacionalmente o Estado de Santa Catarina juntamente com a CEASA/SC projeta uma tendência de aumento significativo no consumo de frutas, verduras e legumes, em torno de 5,02 % para o ano de 2015.
O Estado de Santa Catarina é um dos poucos estados que terá um PIB positivo, aliado ao aumento no consumo de alimentos saudáveis e à prática de atividade física se torna referência em qualidade de vida para todo o País.
Fonte: CEASA/SC
