A Ceasa/SC inaugura um novo momento de sua trajetória a partir do início do mês de dezembro. É quando começam as atividades da Brooks Ambiental, empresa licitada para desenvolver o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental (PGRS) na central.
Licitada por meio de pregão eletrônico - o primeiro da história da Ceasa/SC - a empresa vai assumir os serviços de limpeza, com varrição manual e mecanizada das áreas externas, roçada, coleta, armazenamento temporário, transporte e destinação final de resíduos sólidos gerados no entreposto.
“Esse é um momento marcante para a gestão da Ceasa/SC, pois com essa licitação conseguimos dar mais agilidade e melhorar a gestão dos resíduos no entreposto, que é um dos nossos principais desafios”, afirma o diretor presidente da Ceasa/SC, Angelo Di Foggi.
Um dos destaques da nova atuação na gestão de resíduos da Ceasa/SC será o uso de um equipamento importado, moderno e sofisticado. Trata-se da varredeira Johnston C201 (foto), de fabricação inglesa, que proporciona um melhor desempenho na limpeza, com maior produtividade.
A máquina tem alta performance, baixo custo operacional e baixo impacto no ambiente. Além disso, oferece mais conforto ao condutor, com ar-condicionado na cabine. O modelo é o mesmo utilizado em aeroportos, shoppings centers e até mesmo na limpeza urbana de vias públicas.
Planejamento de ações e conscientização ambiental
A Brooks Ambiental inicia as atividades no dia 30 de novembro. De acordo com o engenheiro ambiental da Brooks, André Melo, as melhorias serão implantadas em etapas.
“O primeiro passo será fazer um mapeamento da situação atual da gestão de resíduos sólidos, para identificar e entender os gargalos. Com isso, podemos realizar as melhorias necessárias”, esclareceu.
Além da limpeza, de fato, a Brooks vai fazer um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental. Será elaborado um trabalho de conscientização que envolva todos os usuários da Ceasa/SC para evitar e diminuir a geração de resíduos.
“Um dos nossos grandes desafios será a mudança de cultura. Percebemos que, muitas vezes, os restos de alimentos são jogados no chão. Caixas e sacos plásticos ficam espalhados pelo pátio. Nosso objetivo é fazer com que todo resíduo tenha a destinação correta, separando madeira, papelão e matéria orgânica, por exemplo”, explicou André Melo.
Os auxiliares operacionais João Silva Vieira e Adriel Osorio (foto) já se apresentaram para começar os trabalhos na central.
Boxistas falam sobre a expectativa Na sexta-feira, dia 27 de novembro, uma equipe da Brooks fez um primeiro contato com os permissionários da Ceasa/SC para apresentar a empresa. Os estagiários de engenharia ambiental Ísis Ribas, Matheus Cardoso e Renan Maia (foto) abordaram pessoalmente cada responsável pelos boxes.
Para o comerciante Edison Pauli, da Paulisul (Box 305-308), a expectativa é que seja boa a nova fase.
“Precisamos de lixeiras espalhadas pelo pátio. Isso vai facilitar para que funcionários e clientes possam jogar os resíduos no lugar certo”, observou Pauli.
Na visão do comerciante Rubens Rodolfo Hinkel, do Box 516, os boxistas devem pagar proporcionalmente pelo lixo que geram, e não com o rateio igual para todos.
“Aqui eu produzo pouco lixo, é carga seca. Espero que com essa nova gestão isso seja avaliado”, afirmou Hinkel.
O engenheiro ambiental André Melo afirmou que todas essas questões serão analisadas para apresentar a melhor solução para todos os usuários da Ceasa/SC.