21 06 16

 

O mês de maio foi marcado por uma alta nos preços dos hortifrutigranjeiros e uma maior participação da produção catarinense na Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A (Ceasa/SC). No último mês, o preço médio por quilo praticado na CEASA/SC foi de R$ 2,59, um valor 25,59% maior do que em abril. Aumentou também a oferta de produtos catarinenses, em maio, 41,65% de tudo o que foi comercializado na CEASA/SC foi produzido em Santa Catarina.


A alta nos preços pode ser explicada pela falta de chuva na região Sudeste e Nordeste e frio antecipado no Sul, provocado pelo efeito do El nino, alinhado ao cenário econômico do país. Em comparação com o mês de abril, alguns produtos tiveram um aumento nos preços acima de 50%, como por exemplo: vagem (145,74 %), couve flor (94,83%), brócolis de cabeça e morango (74%), tomate (62,85%), pepino (58,47%), batata inglesa (29,98%) e cebola (19,25%).
O aumento nos preços trouxe também uma alta no volume financeiro, que superou os R$ 66 milhões em maio frente aos R$ 54 milhões de abril, aumento de 22,50%.


Entre os produtos com queda nos preços estão a cenoura (-31,07%), beterraba (-28,11%), maçã (-16,49%), melancia (-14,05%) e laranja (-2,65%) . Os volumes comercializados também tiveram uma pequena queda em relação a abril, ao todo foram 25.758 toneladas comercializadas, 2,45% menos do que no último mês. Porém, o volume é 3,53% maior do que o comercializado em maio de 2015.


Os produtos catarinenses estão cada vez mais presentes na CEASA/SC. Em maio, 41,65% de tudo o que foi comercializado na Centrais de Abastecimento foi produzido no estado. O gerente de Abastecimento, Edmilson Moreira, explica que a procura dos agricultores pela CEASA/SC vem crescendo e este é um nicho de mercado importante para ser explorado pela agricultura catarinense, haja vista que metade do que consumismo vem de outros estados.


Os produtos catarinenses são ainda mais competitivos do que aqueles de outros estados, os preços são 22,69% menores. “Isso pode, além de atender as necessidades de nossa agricultura, influenciar também na redução dos custos com cesta básica, aquecendo o mercado e aumentando o consumo de hortifrutigranjeiros in natura”, ressalta o diretor técnico da CEASA/SC, Albanez de Sá.

 

Fonte: CEASA-SC / Imagem: reproduzida

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