07 04 17

 

O governador Raimundo Colombo e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, participaram da abertura oficial da 24ª edição da Festa da Cebola – Expofeira Nacional da Cebola, em Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí, nesta quinta-feira, 6. O evento que vai até domingo, 9, deve reunir 150 mil visitantes. A Capital Nacional da Cebola, como é conhecida a cidade, cultiva anualmente cinco mil hectares do produto. Santa Catarina é o maior produtor de cebola do país com mais de 20 mil hectares plantados, com cerca de oito mil produtores.

“Somos os grandes produtores de cebola. Ituporanga é a nossa maior referência. Este evento promove, integra, discute qualidade, produtividade e também resultado. Temos que valorizar e reconhecer todo o trabalho dos produtores. Esse ano tivemos uma excelente safra, infelizmente o preço não remunera o esforço e deixa o produtor extremamente fragilizado, por isso nós precisamos agir e dar todo apoio tentando reequilibrar a condição. Isso é o que estamos buscando”, disse o governador.

Conforme o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, na safra 2016/2017 as boas condições climáticas, associadas ao uso intenso de tecnologias, apresentaram uma safra recorde que deverá ultrapassar as 580 mil toneladas. Os produtores catarinenses alcançaram produtividades acima de 30 toneladas por hectare e muitos chegaram a superar as 50 toneladas.

Spies explicou que essa safra ocorreu também nas principais regiões produtoras brasileiras fazendo com que o mercado esteja desde o final de 2016 com expressivo volume ofertado, trazendo consequências importantes, especialmente para a queda de preço ao produtor.

“A produção de cebola é uma atividade típica da agricultura familiar porque permite produzir grandes quantidades em pequenos espaços de terra. A cebola produz em média 30 a 35 mil quilos por hectare. Não resta dúvida que Santa Catarina tem na produção da cebola uma das sustentações da agricultura familiar”, destacou Spies.

Reivindicações

Durante o evento, sindicatos, agricultores e líderes comunitários entregaram ao ministro Blairo Maggi um documento com reivindicações. As principais são a renegociação dos financiamentos junto aos órgãos oficiais e maior rigor na importação da cebola que chega ao país. Essas importações a preços baixos, ocasionadas pela grande safra em países como Holanda e Argentina, fazem com que o produto nacional tenha queda no preço de venda e gere prejuízos aos produtores catarinenses.

O ministro disse que é necessário sempre olhar para a renda dos produtores. “Não adianta termos super safras, pelo menos não na perspectiva do produtor, se ela derruba os preços. Precisamos achar mecanismos para que isso seja revertido ou não deixe deteriorar os preços. Uma das sugestões aqui colocadas é taxar a cebola que entra no país. Acho que isso é possível, mas não depende só do ministério da Agricultura. Vou levar o pleito e trabalhar nessa questão, assim como a renegociação dos financiamentos ”, informou o ministro.

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Elisabety Borghelotti
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Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação - Secom

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